quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Vocabulário da Vida

Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.


Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.


Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos


Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.


Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.


Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.


Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.


Doutrinação: É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.


Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.


Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.


Filhos: É quando Deus entrega uma jóia em nossas mãos e recomenda cuidá-la.


Fé: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.


Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.


Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente, estando apressado, não reclama.


Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.


Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.


Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.


Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.


Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.


Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.


Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.


Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.


Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.


Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.


Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.


Perdão: É uma alegria que a gente dá e que pensava que jamais a teria.


Obsessor: É quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.


Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.


Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.


Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.


Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.


Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.


Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar; e estando perto, querer parar o tempo.


Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.


Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.


Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.


Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.


Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra; geralmente pior.


Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho


Extraido do Livro: O homem que veio da Sombra - Luiz Gonzaga Pinheiro

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A letra "P"

Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso...



 O cara que escreveu é muito bom em português, mas deve ser maluco e dispõe de muito tempo. 

"Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.

Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.



Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, p assou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.



Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.



Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente p or pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.



Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.

Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcar ias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.



Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profi ssão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.



Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.



Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péri cles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo Pereceu pintando... '



Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei."



E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:   'O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mude - Edson Marques


Mas comece devagar, porque a direção

é mais importante que a velocidade.

Mude de caminho, ande por outras ruas,

observando os lugares por onde você passa.

Veja o mundo de outras perspectivas.

Descubra novos horizontes.

Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.

Tente o novo todo dia.

O novo lado, o novo método, o novo sabor,

o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.

Busque novos amigos, tente novos amores.

Faça novas relações.

Experimente a gostosura da surpresa.

Troque esse monte de medo por um pouco de vida.

Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes.

Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.

Mude.

Dê uma chance ao inesperado.

Abrace a gostosura da Surpresa.

Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.

Lembre-se de que a Vida é uma só,

e decida-se por arrumar um outro emprego,

uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso,

mais digno, mais humano.

Abra seu coração de dentro para fora.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.

Exagere na criatividade.

E aproveite para fazer uma viagem longa,

se possível sem destino.

Experimente coisas diferentes, troque novamente.

Mude, de novo.

Experimente outra vez.

Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,

mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança,

o movimento, a energia, o entusiasmo.

Só o que está morto não muda !